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Apoios de Lula e Bolsonaro têm peso igual na preferência por candidatos, diz pesquisa

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Um novo levantamento do Instituto Paraná Pesquisa mediu a força do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de outubro deste ano. O objetivo da pesquisa, publicada dia 9, era consultar à população sobre o impacto de apoios dos dois líderes nacionais a um candidato a prefeito. O resultado foi de empate técnico, considerando a margem de erro, ainda que levemente favorável ao petista.

Para 31,6%, o apoio de Lula a um candidato aumenta a vontade de votar nesse nome. No caso do apoio de Bolsonaro, são 29,2%. A rejeição ao petista é um pouco mais elevada – 31,3% dos entrevistados dizem que seu apoio faz diminuir a vontade de votar em um candidato; em relação ao ex-presidente, são 25,3% os que se sentem menos estimulados. Aqueles que disseram que o apoio de Lula não altera sua vontade de votar em um nome são 35,4%, enquanto o apoio de Bolsonaro é indiferente para 42,6%. 

O trabalho de levantamento dos dados foi feito entre os dias 24 e 28 de janeiro, ouvindo eleitores em 26 Estados e no Distrito Federal. A margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais.

Por si só, o dado não é suficiente para dizer quem leva a melhor em outubro. As eleições municipais têm sua própria dinâmica, com lideranças e influências locais tendo um peso determinante, bem como arranjos políticos que não necessariamente refletem os posicionamentos nacionais de partidos e grupos políticos.

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Petistas x conservadores

Em Fortaleza, o cenário é mais complexo do que um Fla-Flu político entre lulistas e bolsonaristas. Há candidatos que mantêm um distância convicta ou estratégica dos dois polos.

O líder petista servirá de bandeira e cabo-eleitoral para o candidato de seu partido, que terá o apoio de ministro da Educação, Camilo Santana, principal liderança política do Estado, e do Palácio da Abolição. Oficialmente, cinco nomes disputam internamente no partido para encabeçar a chapa petista: a ex-prefeita e atual deputada federal, Luizianne Lins; o presidente da Assembleia Legislativa e favorito de Camilo, Evandro Leitão; os deputados estaduais Guilherme Sampaio (presidente do PT na Capital) e Larissa Gaspar; e o secretário especial de articulação do Governo, Artur Bruno.

Do lado aposto, o único postulante ao Paço Municipal que se assume como bolsonarista é justamente o pré-candidato do PL, André Fernandes. No campo ideológio conversador, há ainda o senador Eduardo Girão (Novo), que vota frequentemente com os bolsonaristas, mas prefere se definir como independente; e Capitão Wagner, do União Brasil, que já dividiu palanque com Bolsonaro mas adota um tom mais moderado do que seus aliados. Líder nas pesquisas até aqui, Wagner quer o voto bolsonarista e tenta compor com o Novo e o PL, mas em suas redes, discursos e entrevistas mantém o foco na política local, evitando se associar à polarização em torno de lideranças nacionais.

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Ferreira Gomes

O prefeito José Sarto (PDT) conta com bolsonaristas na base. Com o racha interno de seu partido, o grupo político do qual faz parte intensificou o diálogo com siglas conservadoras. A mudança de tom havia ficado evidente já nas eleições de 2022, quando a cobertura de Roberto Cláudio bateu em Elmano de Freitas, destacando a relação do hoje governador com o MST. Não se pode falar que o prefeito seja bolsonarista, estando alinhado ao discurso de Ciro Gomes, candidato derrotado à Presidência, que tentou se viabilizar como uma terceira via. Na reta final daquela campanha, quando Ciro não tinha mais chances, chegou a ser criticado pelo insistência de ataques à Lula, alvo mais frequente do que Bolsonaro, que tentava a reeleição. 

Na última semana, os Ferreira Gomes, também, lançaram uma ideia de “terceira via”, focados no cenário local. Trata-se da ala da família capitaneada pelo senador Cid Gomes, que levou mais de uma centena de nomes para o PSB. Presidido no Estado pelo pai de Camilo Santana, Eudoro, o partido é aliado do governador Elmano de Freitas, mas Ivo e Lia Gomes falaram da possibilidade da legenda ter candidatura própria em Fortaleza. O nome citado foi o de Izolda Cela.

Fonte: robertomoreira

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