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Mulher morre depois de ingerir muita água em hospital psiquiátrico, equipe estava ‘distraída em celular’

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Depois de ingerir muita água, uma mulher internada em hospital psiquiátrico morreu. A equipe do hospital Millbrook Mental Health Unit, em Nottinghamshire no Reino Unido, foi acusada por legista de estar “distraída com seus celulares”.

Mãe de dois filhos, aos 45 anos, Michelle Whitehead havia sido internada no hospital de Sutton-in-Ashfield, Nottinghamshire, em 2021, por sintomas de paranóia, irritabilidade, agitação e distorção da realidade. A mulher começou a beber água em excesso e entrou em coma – mas a equipe só percebeu isso quando já era tarde demais.

A hidratação em excesso a levou a níveis baixos de sódio, causando inchaço cerebral. Enquanto não era monitorada adequadamente por funcionários distraídos nos seus telefones, segundo a legista Laurinda Bower que, em um relatório de prevenção de mortes futuras, descreveu inúmeras falhas do Nottinghamshire Healthcare NHS Foundation Trust, incluindo “monitorização inadequada”, uma vez que os funcionários estavam “distraídos com a utilização dos seus telemóveis pessoais”, embora fosse proibido nas enfermarias. No relatório, enviado ao Trust, a legista disse ainda estar preocupada com a possibilidade de mais pessoas morrerem “a menos que sejam tomadas medidas”.

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Michelle foi observada uma vez bebendo excessivamente água de uma torneira, mas como ela “não foi observada não houve supervisão da água, então não é possível saber em qual período ela consumiu mais”, afirmou Laurinda ao Daily Mail. Um júri de inquérito concluiu que as falhas “provavelmente contribuíram bem mais” para a sua morte.

Seu viúvo, Michael, de 49 anos, lamentou: “Quando Michelle (aparentemente) adormeceu, a equipe deveria ter percebido que algo estava muito errado. Se tivessem agido antes, Michelle teria sido levada para a UTI (unidade de terapia intensiva) e colocada soro. Isso teria salvado a vida dela”. Acrescentando que “quando perceberam o que estava acontecendo, já era tarde demais”, concluiu ao portal.

Descrita como uma mulher “calorosa, atenciosa e fácil de amar” pelo marido, Michelle vinha enfrentando problemas de saúde mental nos últimos anos. O casal se conheceu na adolescência e ficou junto por 30 anos, casados por 22. Ao longo da vida, Michelle desistiu de seu emprego como enfermeira de creche quando um de seus filhos nasceu com síndrome de Down e ela se dedicou a cuidar dele por 19 anos.

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O hospital admitiu oito falhas, incluindo a da sedação e as avaliações inadequadas do quadro. Houve também um atraso na chegada de um médico e na admissão de paramédicos no prédio. Ifti Majid, executivo-chefe, pediu desculpas à família “qualidade” do atendimento e que estavam considerando as conclusões do júri e do legista.

Extra

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