Uma história costurada pelo futebol fez surgir a Chapecó do Cariri, em Juazeiro do Norte, no Ceará. Fundada em 25 de fevereiro de 2016, a equipe de esporte amador recebeu esse nome para homenagear as vítimas do acidente aéreo com o avião da Chapecoense.
No entanto, antes o time se chamava Ceará Esporte Clube por influência do ex-jogador Assisinho, então atleta do Vovô, que doou material esportivo. O grupo foi rebatizado após a queda do avião que levava a delegação do Verdão do Oeste, em 28 de novembro, na Colômbia.
A tragédia vitimou 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes, comissão técnica, além de jornalistas e tripulantes. Dois dias depois, veio a mudança no nome da equipe de Juazeiro
“Quando a gente subiu (de divisão), foi mesmo na época que aconteceu a tragédia. Falei com o Alan para mudarmos o nome de Ceará para Chapecó em homenagem a eles”, relatou Valdenir Andrade, técnico e fundador do time ao lado de Alan Vieira.
O grupo mudou as cores para verde e branca e também trocou de escudo, que traz duas letras “C” em referência a Chapecó e à região do Cariri. O desenho forma uma bola de futebol junto ao ano de criação.
Valdenir e Alan, antes atletas, fundaram a equipe por falta de espaço no Cruzeiro, atualmente o maior adversário do clube no bairro Pio XII. Foi assim que Val do Ceará, como é conhecido, assumiu a função de treinador.