O candidato a vereador de Guarujá (SP) Cleber Guimarães de Oliveira, de 35 anos, conhecido como Clebinho Favelado, foi preso por não pagar pensão alimentícia. Enquanto os agentes do 1º DP confirmavam o mandado de prisão, ele gravou um vídeo comendo uma marmita e confirmando que estava indo “em cana”. Ainda na delegacia, ele sorriu para a foto no registro policial.
O Partido Novo informou ao g1 que apesar da prisão a candidatura será mantida. O g1 não conseguiu contato com o candidato, mas, nas imagens publicadas nas redes sociais dele, informou que estava resolvendo as pendências e que os filhos têm mais de 19 anos.
Prisão
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares apresentaram Clebinho no 1º DP devido a um mandado de prisão contra ele. Segundo o documento da Justiça, o candidato deve R$ 14.186,07 de pensão alimentícia referente ao período entre dezembro de 2022 e junho de 2024.
O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara de Família da cidade, em julho de 2024. O documento é válido por um ano, ou seja, até o mesmo julho de 2025.
O g1 não conseguiu contato com o candidato, mas ele publicou um vídeo confirmando a prisão enquanto comia uma marmita (assista acima).
“É isso mesmo aí que estão comentando. Clebinho está em cana”, disse o candidato.
Ainda na publicação, Clebinho explicou que os filhos — não disse quantos — têm mais de 19 anos. Ele alegou que não sabia que teria que entrar com uma ação judicial para cancelar a pensão alimentícia após os jovens atingirem a maioridade.
O candidato afirmou que a pendência está sendo resolvida. “Hoje, o pai vai ficar por aqui [na delegacia] porque não tem jeito. Vou ter que ficar [passar] na audiência de custódia, só que amanhã o pai está na área”, afirmou ele, em vídeo.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) explicou que o vídeo foi gravado pelo capturado antes da oficialização da prisão, enquanto comia a marmita.
A SSP-SP disse que os agentes confirmavam a existência da ordem judicial para continuar os procedimentos judiciários.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar (PM) para mais informações sobre a abordagem policial, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.