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Dono do Coco Bambu é citado por Cid como um dos incentivadores do golpe

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Dono da rede de restaurantes Coco Bambu, o empresário cearense Afrânio Barreira foi citado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, como um dos incentivadores do golpe de Estado. De acordo com a Polícia Federal (PF), o empresário cearense, ao lado dos empresários Luciano Hang, das lojas Havan, e Meyer Nigri, da Tecnisa, se reuniram com o então presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, para defender uma “posição mais radical” em relação ao resultado das eleições. As informações são do portal O Globo.

Segundo relatório da PF, Mauro Cid enviou um áudio ao então comandante do Exército, general Freire Gomes, citando a visita dos empresários Afrânio Barreira – Coco Bambu -; Luciano Hang – lojas Havan -; e Meyer Nigri – Tecnisa – ao então presidente Jair Bolsonaro. Na mensagem, o ex-ajudante de ordens ainda cita o dono da rede Centauro, que foi atribuído pela PF como sendo “possivelmente Sebastião Bonfim”.

Ainda de acordo com a PF, nesse áudio, Mauro Cid afirma que os empresários tentaram pressionar para que o Ministério da Defesa fizesse um relatório “duro” e “contundente” para “virar o jogo”, supostamente se referindo ao resultado das eleições. O relatório citado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é o documento elaborado pelas Forças Armadas, após o resultado do pleito eleitoral.

“Na conversa que ele (Bolsonaro) teve depois com os empresários, ele estava, tava o Hang, estava aquele cara da Centauro, estava o Meyer Nigri. É, estava o cara do Coco Bambu também, ele também. Tipo, quem falou, ó… o governo Lula vai cair de podre, né? Pessoal ficou um pouco de moral abaixo porque os empresários estavam querendo pressionar o presidente a pressionar o MD [Ministério da Defesa] a fazer um relatório, né, contundente, duro né? Pra virar jogo, aqueles negócios”, relata Mauro Cid, segundo relatório da PF.

Por meio de nota enviada ao O POVO, no entanto, o empresário Afrânio Barreira negou qualquer envolvimento em atos políticos públicos ou privados durante ou até depois das eleições de 2022. O cearense afirmou, ainda, que se reuniu com o então chefe do Poder Executivo apenas uma única vez, em 2020, em um almoço que fez parte da agenda oficial do então presidente. 

Cn7

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