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13/12/1912: 111 anos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião

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Sem sombra de dúvida um dos maiores gigantes da arte brasileira – para alguns o maior artista brasileiro de todos os tempos -, Luiz Gonzaga, Gonzagão ou o “Rei do Baião” foi o responsável por levar a música tipicamente nordestina para o resto do Brasil e para o mundo.

O sanfoneiro mais celebrado do País nasceu no sertão pernambucano, na cidade de Exu, em 1912.

Filho de um roceiro que consertava instrumentos musicais nas horas vagas, foi com o seu pai que Gonzagão aprendeu a tocar os instrumentos que, mais tarde, seriam adotados definitivamente por conta da influência de seu ritmo: o Triângulo, a Sanfona e a Zabumba.

Após dar baixa no serviço do exército aos 18 anos, Gonzaga mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a tocar em bares pela cidade.

Depois de ficar conhecido na noite carioca, apresentou-se em programas de calouros na televisão como Calouros em desfiles, apresentado por Ary Barroso.

Durante esse período, tanto nos bares cariocas quanto nos programas de televisão, Gonzaga tentou se adequar ao gosto exigido pelo público e tocava tangos, valsas, fados etc, ao invés da sua música tradicional, o que faria com que ele tivesse dificuldade em se destacar.

A virada veio em 1940, quando, ouvindo os conselhos de estudantes cearenses que passavam pelo Rio de Janeiro, Gonzagão começou a tocar as músicas dos sanfoneiros do sertão nordestino.

Seu primeiro sucesso veio com a música Vira e Mexe, com a qual obteve nota máxima no programa de calouros, fato a partir do qual começou a ser convidado por diversas gravadoras para gravar um disco.

Em 1941, já teria dois discos gravados e, em cinco anos, mais de 70 músicas.

Seu sucesso mais estrondoso, o clássico Asa Branca, seria gravado em 1947. Asa Branca é uma poesia e uma denúncia da vida sofrida do povo nordestino perante a seca ingrata que assola o sertão.

Nas palavras do gestor do Memorial Luiz Gonzaga, na cidade de Recife, José Mauro de Alencar:

“Luiz Gonzaga fez da sua obra uma enciclopédia que documentou todas as matrizes culturais nordestinas. É uma obra monumental, que tem vários tipos de linguagens, de gêneros musicais, com parcerias de diversos poetas. Ali ele tem a literatura de cordel, o repente, o vaqueiro, a religiosidade, a culinária. Todos os signos culturais, a filosofia do matuto.”

Do seu relacionamento com a cantora e dançarina Odaléia Guedes Santos, Gonzagão deixou no mundo o seu herdeiro, um artista de também muito talento, embora em um segmento musical diverso do seu, o cantor Gonzaguinha.

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