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Vereador mais votado de SP, é bolsonarista e tem como proposta ‘proibir pessoas trans em banheiro feminino’

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Lucas Pavanato (PL), o vereador mais votado de São Paulo nas eleições de 2024, obteve 158.404 votos com 98,11% das urnas apuradas.

Aos 26 anos, o jovem de extrema-direita é conhecido por suas posições estúpidas, incluindo promessas de campanha como “proibir trans no banheiro feminino” e “investigar grupos terroristas que invadem propriedades na cidade”.

Pavanato é um fervoroso bolsonarista e ganhou notoriedade através de vídeos nas redes sociais em que provocava adversários políticos.

Antes de sua eleição como vereador, atuou como estagiário no gabinete de Fernando Holiday em 2018 e concorreu a deputado estadual em 2022, recebendo 36 mil votos e tornando-se suplente.

Ele possui uma forte presença online, com mais de 1,2 milhão de seguidores no Instagram, 1,3 milhão no TikTok e mais de 780 mil inscritos no YouTube.

Durante a campanha, Pavanato defendeu a implementação de aulas de educação financeira e empreendedorismo nas escolas, além de propor a instalação de CPIs para investigar alegados financiamentos a ONGs envolvidas com a Cracolândia e supostas invasões de propriedades na capital paulista.

Ele também se destacou em um incidente durante um podcast, no qual discutiu feio com Junior Freitas, candidato a vereador pelo PSB, resultando em uma briga que interrompeu a gravação. A camisa de Pavanato foi rasgada na confusão.

Após tornar-se suplente de deputado estadual em 2022 e receber apoio significativo em 2024 de figuras como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Fernando Holiday, Pavanato declarou seu apoio a Pablo Marçal (PRTB) para prefeito.

A vereadora Silvia Ferraro, representante da bancada feminista do Psol na Câmara Municipal de São Paulo, ingressou com uma ação cível na Justiça em maio, acusando Pavanato de difamação e exigindo uma retratação e indenização por danos morais.

Conforme consta na ação, Ferraro foi vitima de ofensas por parte de Pavanato durante uma audiência pública realizada em 2 de maio, que discutia a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em São Paulo.

Durante seu discurso, Pavanato atacou funcionários públicos, declarando: “Como de praxe, primeiramente, boa tarde a todos, porque todes não existe. (…) Enquanto tiver estatal para político petista mamar, eles vão defender, enquanto tiver estatal para ser foco de corrupção e cabide de emprego para funcionário vagabundo, eles vão defender funcionário vagabundo.”

Diário do Centro do Mundo

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