A classificação do Flamengo à semifinal da Copa do Brasil tem assinatura da extrema eficiência diante da incompetência do Athletico. A partida de ontem na Ligga Arena foi daquela difíceis de entender: a equipe de Jorge Sampaoli viu o Furacão ter um caminhão de chances, mas desperdiçar todas elas. Os cariocas, mesmo dominados em boa parte do tempo, foram às redes. A vitória por 2 a 0 — que poderia ser por três se não fosse uma polêmica marcação do VAR — colocou o rubro-negro do Rio de Janeiro na próxima fase.

O adversário na semifinal será o Grêmio. A CBF não informou as datas dos jogos.

As estatísticas mostram o domínio do Athletico: foram 28 finalizações contra 5. No placar, que é o que importa, melhor para o Flamengo. Se a marcação rubro-negra não encaixou em momento nenhum contra um ataque fulminante do Furacão, o ataque resolveu.

Um dos motivos para o Flamengo fazer uma partida tão abaixo foi a falta de saída de bola. Erick Pulgar sentiu lesão muscular no aquecimento e o setor ficou comprometido. Gerson e Thiago Maia ficaram sobrecarregados. Everton Ribeiro e Arrasca sumiram. Então, sem ter a bola no pé, foi uma avalanche de oportunidades do Furacão.

O problema é não converter. Parou em Matheus Cunha, na trave, em chutes para fora… Apesar da avalanche de oportunidades, faltou pontaria. O Athletico perdeu gols inacreditáveis que custaram caro. O Flamengo, não. Num ataque despretensioso, Erick fez contra. Na comemoração, Gabigol comeu um biscoito arremessado por torcedores.

O camisa 10 marcou duas vezes no segundo tempo, mas o primeiro foi anulado por um impedimento polêmico assinalado pelo VAR. No segundo, ele não desperdiçou. Gol para carimbar a vaga. Thiago Heleno e Gerson ainda seriam expulsos, mas nada que tirasse a classificação do Flamengo.

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