Você sabe se limpar corretamente após evacuar? Pode parecer algo automático, já que o ato é praticado rotineiramente, mas executar a higiene do ânus de forma incorreta pode apresentar alguns riscos à saúde, como hemorróidas ou fissuras anais.
Os erros da higiene estão em atos simples, como na ordem dos movimentos, na escolha do papel e no número de vezes que se usa o material para se limpar. Confira a maneira correta de praticar a limpeza:
1. Ordem dos movimentos
Um dos tópicos mais importantes é a ordem do movimento, especialmente para as mulheres. Segundo a ginecologista Alyssa Dweck, de Nova York, o ideal é limpar-se da frente para trás, ou seja, da uretra em direção às nádegas.
“Há muito mais bactérias na área retal — por isso, você deve evitar arrastar o papel higiênico em direção à uretra. Trazer esses microrganismos para a frente pode contribuir para uma infecção do trato urinário”, alerta Alyssa, em entrevista ao site Health.
2. Tipo de papel
Pode parecer uma boa maneira de economizar no mercado, mas o papel higiênico de textura fina, áspera, com perfume e reciclado pode causar irritação ou até mesmo reação alérgica. Por isso, tenha carinho por si mesmo: opte sempre pelo papel macio de folha dupla.
3. Em pé ou sentado?
A posição para se limpar não importa, desde que o ânus esteja de fácil acesso para a higiene. Ficar em pé ou sentado é uma questão de preferência e mobilidade para facilitar a limpeza.
4. Não esfregue
Outro problema comum na higiene é o excesso de força para limpar o ânus. O ideal é passar o papel higiênico gentilmente para evitar uma fissura anal seguida de sangramentos.
5. Lave as mãos
Tão importante quanto a higiene correta do ânus é a lavagem das mãos depois do ato. Segundo a dermatologista Paula Luz, da Clínica Luz, de Brasília, essa deve ser uma regra que acompanha o término da evacuação.
“O simples hábito de lavar as mãos é capaz de prevenir e controlar a disseminação de muitas bactérias, pois elas vão encostar em várias superfícies ao longo do dia. Os microrganismos são capazes de provocar, por exemplo, uma intoxicação alimentar”, afirma Paula.
Metrópoles
