Água potável para 250 famílias. Essa é a nova realidade que o novo sistema de dessalinização do Programa Água Doce trouxe para a comunidade Menino Jesus, no município de Chorozinho. A cerimônia de inauguração ocorreu nesta quarta (05), promovida pela Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará, Prefeitura Municipal e Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Com investimento de R$ 251.937 reais beneficiando diretamente cerca mil habitantes no Assentamento Menino Jesus. Chorozinho completa agora 04 sistemas da iniciativa que transforma água salobra em água potável de comunidades difusas do semiárido, beneficiando um total de 422 famílias no município.
Para o Secretário dos Recursos Hídricos, Fernando Santana, a iniciativa representa mais um avanço na segurança hídrica: “Hoje é motivo de muita alegria entregar ao Assentamento Menino Jesus esse sistema, que vai muito além de um poço, de um tanque ou de um dessalinizador. É um grande equipamento que garante água potável e de qualidade para a comunidade para abastecer, produzir, gerar renda e transformar vidas.”
A líder comunitária do grupo Mulheres em Ação, Raimunda Santiago, destacou que o sistema trouxe uma nova perspectiva para quem mora na região: “Com essa água, teremos mais autonomia na economia, pois além de nos possibilitar gerar renda, não vamos necessitar mais de carro-pipa nem nos preocupar com a saúde dos nossos filhos, pois sabemos que essa água é pura e limpa”.
A inauguração contou com a presença da prefeita Célia Marinho, além de autoridades municipais e líderes das regiões beneficiadas com o sistema.
No Ceará, já são 272 sistemas de dessalinização implantados em 47 municípios cearenses, com outros 13 equipamentos em processo de implantação a serem inaugurados.
Sobre o Programa Água Doce
Coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o PAD estabelece uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para consumo humano no semiárido brasileiro. A estratégia é baseada no aproveitamento sustentável das águas subterrâneas, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão dos sistemas de dessalinização, adequados às características da região, onde é comum a presença de sais na água do subsolo.
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