O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia. Um estudo revelou que 74% das pessoas que pulam essa refeição não alcançam dois terços das recomendações diárias de vitaminas e minerais recomendadas.

Pensando nisso, o Metrópoles conversou com dois cardiologistas para descobrir os melhores cafés da manhã para a saúde do coração e, consequentemente, para ter uma vida mais saudável.

Frutas

“As frutas são ricas em nutrientes e fitoquímicos, incluindo fibras, potássio, magnésio, folato e vitaminas, que agem como potentes sequestradores de radicais livres”, lista a cardiologista Mariana Leite Salviano.

Além disso, Ernesto Osterne, cardiologista intervencionista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), diz que as frutas são uma excelente escolha para o café da manhã devido às propriedades antioxidantes, importantes para proteger o coração.

Ovos

Bastante consumido no café da manhã, Ernesto explica que os ovos são ricos em proteína e vitaminas. Seu consumo fornece ao corpo energia e ajuda no funcionamento ideal do organismo. “Você pode prepará-los de várias maneiras, como mexidos, omeletes ou cozidos”.

Pães e cereais

Pães e cereais também entram na lista dos cardiologistas. Mariana afirma que cereais como farelo de aveia, chia, quinoa ou semente de linhaça reduzem o colesterol ruim.

Ernesto, por sua vez, explica que os pães ou cereais integrais são ricos em fibras e fornecem carboidratos complexos. Isso torna a refeição mais nutritiva. “A aveia também é um alimento muito rico em fibras, o que ajuda a manter a saciedade e estabilizar os níveis de açúcar no sangue”.

Iogurte

Outro café da manhã indicado pelo cardiologista Ernesto é o iogurte. “Ele é rico em proteínas e probióticos importantes para a saúde intestinal. Tome com frutas ou granola para ganhar mais sabor”, recomenda o expert.

Cacau

Por último, o cacau ou os chocolates amargos com menor quantidade de açúcar podem ser consumidos no café da manhã “por serem ricos em flavonóides, substância antioxidante assim como o suco de uva natural”, conclui a cardiologista Mariana Leite.