A campanha nacional de vacinação contra a influenza começa nesta segunda-feira (7). A meta do Ministério da Saúde é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes.
Segundo a pasta, o imunizante distribuído na rede pública protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.
Foram adquiridas um total de 73,6 milhões de doses para a vacinação deste ano. No primeiro semestre, 67,6 milhões de doses devem ser distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, 5,9 milhões serão enviadas para o Norte.
A vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença, segundo o MS. Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A administração, segundo o ministério, pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
O Ministério da Saúde ressalta que imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores. “A influenza e a covid-19 continuam sendo ameaças para a saúde pública, especialmente para as pessoas não vacinadas”, ressaltou a pasta.
Quem podem receber a dose:
- trabalhadores da saúde;
- puérperas;
- professores dos ensinos básico e superior;
- povos indígenas;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- profissionais das Forças Armadas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros;
- trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- trabalhadores portuários
- funcionários do sistema de privação de liberdade;
- população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).
DN