Diretamente do Hospital Gemelli, em Roma, o papa Francisco aprovou o início de um acompanhamento da fase de implementação do Sínodo, que vai culminar em uma Assembleia Eclesial no Vaticano, em 2028. A aprovação foi dada por Francisco na última terça-feira (11) e divulgada pelo Vaticano neste sábado (15), em uma carta do secretário-geral do Sínodo, cardeal Mario Grech, enviada aos bispos. Nesse processo de três anos, serão consideradas reformas para a Igreja Católica.
O Sínodo da Sinodalidade foi convocado por Francisco em 2021 para debater o futuro da Igreja e seguiu até 2024, com o tema “Por uma Igreja sinodal. Comunhão, participação, missão”. Ele chegou ao fim com a elaboração de um documento com indicações ao papa que agora deverá ser implementado.
O texto foi aprovado na íntegra em outubro do ano passado. Segundo informações da Folha de S.Paulo, o documento diz que “não há razões que impeçam as mulheres de assumirem papéis de liderança na Igreja” e pede a continuidade da discussão sobre o diaconato feminino.
A fase de implementação aprovada na última semana terá um cronograma com encontros de avaliação que serão realizados em 2027 e 2028. Segundo o cardeal Grech, ela não deve ser entendida como “uma simples aplicação de diretrizes vindas de cima”, mas “um processo de recepção” do documento final, com sua adaptação às culturas locais e às necessidades das comunidades.
DN