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Após chuvas do Carnaval, Ceará tem 16 açudes sangrando; veja imagens

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As fortes chuvas que banharam o Ceará durante os dias do Carnaval repercutiram no volume dos reservatórios: entre sábado (1º) e esta quarta-feira (5), sete açudes sangraram em diferentes regiões do Estado, elevando para 16 o número de corpos d’água com volume máximo e sangria.

Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e mostram o maior número de açudes sangrando no Ceará em um início de março desde 2020. Em 5 de março daquele ano, 17 reservatórios estavam com capacidade máxima.

Por outro lado, a quantidade de água armazenada nos 157 açudes monitorados pela Cogerh já atinge, neste março de 2025, o melhor nível para o período dos últimos anos: nesta quarta (5), 45,8% da capacidade dos reservatórios cearenses está preenchida.

Até sexta-feira (28), 15 açudes estavam com volume acima de 90%, enquanto nove estavam sangrando no Ceará:

  • Açude Arrebita, em Forquilha;
  • Açude Forquilha, na mesma cidade;
  • Açude Jenipapo, em Meruoca;
  • Açude Caldeirões, em Saboeiro;
  • Açude Gerardo Atimbone, em Sobral;
  • Açude Quandu, em Itapipoca;
  • Açude São Pedro Timbaúba, em Miraíma;
  • Açude Germinal, em Pacoti;
  • Açude Tijuquinha, em Baturité.

Já no sábado de Carnaval, o Tijuquinha chegou a sair da lista, mas retornou no domingo (2), junto a outros quatro que também atingiram, naquele dia, a capacidade máxima, elevando para 13 o número de reservatórios nessa condição:

  • Açude Acaraú Mirim, em Massapê;
  • Açude Arrebita, em Forquilha;
  • Açude Forquilha, na mesma cidade;
  • Açude Jenipapo, em Meruoca;
  • Açude São Vicente, em Santana do Acaraú;
  • Açude Caldeirões, em Saboeiro;
  • Açude Gerardo Atimbone, em Sobral;
  • Açude Quandu, em Itapipoca;
  • Açude São Pedro Timbaúba, em Miraíma;
  • Açude Germinal, em Pacoti;
  • Açude Maranguapinho, em Maranguape;
  • Açude Tijuquinha, em Baturité;
  • Açude Sucesso, em Tamboril.

Na segunda-feira (3), o Tijuquinha saiu novamente da lista, dando lugar ao Açude Itapajé, na cidade de mesmo nome, que atingiu o volume máximo naquele dia. Já na terça-feira de Carnaval, o Tijuquinha sangrou novamente, e retornou aos cheios junto ao Cauhipe, em Caucaia.

No dia 4, assim, 15 açudes cearenses já haviam transbordado. Já nesta quarta-feira de cinzas, o Açude Pesqueiro, no município de Capistrano, alcançou a capacidade máxima e sangrou.

Hoje, então, 16 açudes estão sangrando no Estado, conforme o monitoramento da Cogerh, são eles:

  • Açude Acaraú Mirim, em Massapê;
  • Açude Arrebita, em Forquilha;
  • Açude Forquilha, na mesma cidade;
  • Açude Jenipapo, em Meruoca;
  • Açude São Vicente, em Santana do Acaraú;
  • Açude Caldeirões, em Saboeiro;
  • Açude Itapajé, na cidade de mesmo nome;
  • Açude Gerardo Atimbone, em Sobral;
  • Açude Quandu, em Itapipoca;
  • Açude São Pedro Timbaúba, em Miraíma;
  • Açude Cauhipe, em Caucaia;
  • Açude Germinal, em Pacoti;
  • Açude Maranguapinho, em Maranguape;
  • Açude Pesqueiro, em Capistrano;
  • Açude Tijuquinha, em Baturité;
  • Açude Sucesso, em Tamboril.

Como estão as regiões mais secas

Grande parte das bacias hidrográficas do Ceará (conjuntos de açudes que compõem uma região) está com volumes acima de 50%. O cenário em três delas, porém, não é tão positivo: Sertões de Crateús, Banabuiú e Médio Jaguaribe têm os menores volumes.

A irregularidade das chuvas no Estado, com a porção centro-sul recebendo menos precipitações, já havia sido sido alertada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em janeiro deste ano, durante a divulgação do prognóstico dos três primeiros meses da quadra chuvosa (fevereiro, março e abril).

O padrão foi reforçado em fevereiro, quando a fundação atualizou a previsão. Até maio, o Ceará tem maior probabilidade de chuvas dentro da média, neste ano, como aponta o órgão meteorológico: há 45% de chance de ocorrer esse cenário. As probabilidades de precipitações abaixo (20%) e acima da média (35%) são menores.

Entre os fatores levados em conta para o novo prognóstico, a Funceme destaca o Atlântico Equatorial mais aquecido, assim como o Atlântico Norte Tropical ainda mais quente do que o Atlântico Sul, o que pode impactar a distribuição das chuvas. 

DN

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