A filial da rede McDonald’s na Pensilvânia usada pelo candidato republicano à presidência dos EUA como se fosse um funcionário estava fechada. O registro foi feito na rede X pelo jornalista Ron Filipkowski, editor-chefe do “MeidasNews”. Em vídeo no restaurante fast-food, uma brasileira apareceu dirigindo pelo drive-thru e interagindo com Donald Trump. Ela pediu que o republicano “não deixe os EUA se tornarem o Brasil”.
“Então o lugar nem estava aberto. Era tudo encenado e falso. Ele não ‘trabalhava de verdade’ num McDonalds. Era uma fraude encenada”, postou Filipkowski.
“Por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil, meu país natal. Por favor, por favor”, diz a brasileira. “Nós vamos torná-lo (os EUA) melhor do que nunca, ok?”, responde Trump. A brasileira agradece, parece emocionada e diz que foi um enorme prazer conhecê-lo. A brasileira que aparece na peça publicitária não diz, no vídeo, se mora ou vota no país.
O jornalista postou uma foto em que aparece um cartaz na porta do McDonald’s em que se lê:
“Planejamos ficar fechados neste domingo até 16h para receber uma visita a pedido do ex-presidente Trump e da sua campanha.”
Com a filial fechada, ficou no ar a pergunta nas redes sociais: quem foram as pessoas que passaram no drive-thru? Internautas acreditam que elas não tenham sido aleatórias, mas sim selecionadas pela campanha de Trump.
De acordo com o “MeidasNews”, a lanchonete da peça para a campanha republicana teve problemas no início deste ano por questões de higiene: denúncias de que funcionários não lavavam as mãos (depois de tocar no lixo, depois de manusear carne crua e antes de tocar em itens limpos que entram em contato com alimentos) e não usavam toucas.
A locação de Trump também foi citada por armazenar alimentos de forma inadequada, na temperatura errada, e por acumular gelo no interior do freezer.
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