Chuvas recordes na Califórnia deixaram o solo no Vale da Morte, conhecido como o lugar mais quente do planeta, coberto de flores.

Eventos climáticos extremos como o furacão Hilary no verão passado despejaram uma quantidade de chuva sem precedentes no vale. O Vale da Morte normalmente recebe cerca de cinco centímetros de chuva por ano, mas, em 20 de agosto, com o Hilary, choveu 5,2 centímetros.

Seguindo o caminho de destruição da tempestade mortal através do sul da Califórnia, as inundações do rio Amargosa despejaram mais 4,5 centímetros no Vale da Morte. Estas condições raras fizeram com que o fundo do vale explodisse em cores vibrantes à medida que um mar de flores silvestres emergia, num processo chamado de superfloração. A última vez que esse fenômeno ocorreu foi em 2016.

“Um bom ano de flores silvestres depende de pelo menos três coisas: chuvas bem espaçadas durante o outono, inverno e primavera, calor solar suficiente e falta de ventos secos”, escreveu o Serviço de Parques Nacionais (NPS) no seu site.

“O Vale da Morte é famoso por suas espetaculares exibições de flores silvestres na primavera, mas estas são a exceção, não a regra. Somente em condições perfeitas o deserto se enche de um mar de flores douradas, roxas, rosa ou brancas”, acrescentou.

A temperatura mais alta já registrada no planeta – perto de 57°C – foi registrada em 10 de julho de 1913 no Vale da Morte.

Fonte: Extra