De Segunda a Sexta – 06h às 07h

FM Maior 93.3

Ouça ao vivo

De Segunda a Sexta – 06h às 07h

saúde

Ceará tem menor número de mortes por dengue desde 2007; Brasil bate recorde de óbitos pela doença

Witsawat.S-Shutterstock

Enquanto o Brasil chegou ao fim de 2023 com o recorde de mortes por dengue pelo segundo ano consecutivo, o Ceará registrou o menor número de óbitos causados pela doença nos últimos 16 anos. Das 1.079 mortes confirmadas pela doença em todo o País, oito ocorreram no Estado — e uma segue em investigação. Esse cenário pode ser explicado pela ocorrência de um período “inter-epidêmico” no Ceará ao mesmo tempo em que a dengue chegou a locais que não haviam enfrentado problemas com a doença anteriormente.

O número de vítimas da dengue no Ceará neste ano é o menor desde 2007, quando teve início a série histórica divulgada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) no boletim epidemiológico mais recente, publicado no início de dezembro. O Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde (MS), que foi atualizado na última quarta-feira (27), também aponta 8 óbitos confirmados no Estado e 1 em investigação.

Os dados nacionais dizem respeito ao cenário de 2023, até o último dia 27, e ultrapassaram os registros de todo o ano de 2022, quando houve 1.053 óbitos. Até então, esse tinha sido o maior número de mortes no período de um ano completo, segundo a série histórica do Ministério da Saúde. Em seguida aparecem os anos de 2015, quando ocorreram 986 óbitos, e 2019, com 840 mortes.

A dengue intercala epidemias — em que um dos quatro sorotipos do vírus causador da doença (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) é predominante — com períodos de 3 a 5 anos em que ocorre menor número de casos. Quando um sorotipo que não circulava há algum tempo volta a ser introduzido na localidade, um grande número de pessoas pode ser infectado, ocasionando outro surto.

A distribuição dessas epidemias, porém, varia entre as regiões brasileiras e tudo aponta que o Ceará está em um desses períodos “inter-epidêmicos”. A explicação é de Robério Leite, professor adjunto de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações no Estado.

Mais FM

Compartilhe essa notícia:

Busca

Outras notícias

Mais lidas

plugins premium WordPress
Programa do Rochinha
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.