Susan Zhuang , vereadora e parte do conselho do distrito 43 de Nova Iorque, mordeu um policial no braço durante um protesto civil na última semana.
A mulher representa o sul do Brooklyn, região da cidade, e estava em um protesto para reclamar sobre a construção de um abrigo para pessoas em situação de rua.
Durante uma barragem, Susan se revoltou e mordeu o policial. Ela diz que foi porque ele a sufocava; ele nega.
Um delegado da polícia de NY (NYPD) foi mordido pela vereadora Zhuang em meio a protestos. Vídeos mostram o braço dele machucado, uma ferida aberta, e sangue escorrendo.
“Depois de 31 anos no trabalho, nunca fui mordido e não acredito que alguém possa ter mordido outro ser humano. Não consigo imaginar que alguém queira ter o sangue de outra pessoa na boca”, disse um dos policiais ao NY Post.
John Chell , chefe da NYPD, disse: “A conselheira Zhuang vinha sendo uma grande parceira da NYPD há um bom tempo. Mas as ações de hoje, machucar um dos nossos policiais, um delegado chefe, ao morder ele maldosamente no braço, não tem explicação.”
O policial mordido precisou de uma vacina anti-tetânica e coquetel antiviral, além do sangramento. Zhuang foi algemada e presa; responderá por agressão, resistir a prisão, e mais. (Continua depois da galeria).
A briga começou após informação que um terreno no Brooklyn, que abrigava um centro médico, será demolido para dar lugar a um abrigo para pessoas em situação de rua.
Zhuang afirmava que não havia permissão de construção no local (a mesma foi divulgada pela construtora horas depois) e que, em vez de abrigo, deveria ser construídos apartamentos.
Mais de 1 mil pessoas se reuniram no lugar, conforme o Politico.com, e logo começou um empurra-empurra.
A polícia armou uma barreira de ferro para conter os manifestantes. Isso deu origem à mordida:
- Na versão dos policiais, eles montaram a grade e uma senhora de 80 anos deitou na frente, como gesto de desobediência civil, para evitar avanço da polícia.
- Na versão de Zhang, a idosa caiu e ela tentou ajudá-la, mas foi detida pelo policial que a segurou pelo pescoço. Ela mordeu, então, para se libertar.
Mas os colegas de profissão defendem o policial: “A marca da mordida está na parte externa do braço. Então não é como se uma pessoa tivesse mordido a parte interna do braço que estava enrolado nela.”