Tecnologias na escala nano (mil vezes menor que um micrômetro) já são utilizadas em pesquisas de diversas áreas do conhecimento. Na Universidade Federal do Ceará, não é diferente. Uma dessas pesquisas gerou como produtos nanocápsulas magnéticas que podem ser usadas para melhor direcionar alguns fármacos em tratamentos.
c a falta de um direcionamento específico dos fármacos para que atinjam o tecido-alvo com maior precisão, o que acaba gerando uma eficiência reduzida dos remédios administrados.
Utilizando nanopartículas magnéticas incorporadas às nanocápsulas, a ideia é vetorizar os fármacos para que atuem de forma menos dispersa, permitindo inclusive uma aplicação menor de doses e reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais.
“Uma vez que o conjunto inteiro seja atraído pela ação de um campo magnético externo, o fármaco encapsulado será liberado de maneira mais direcionada para a região de interesse”, resume a Profª Nágila Ricardo, uma das inventoras que assinam a patente e coordenadora do Laboratório de Polímeros e Inovação de Materiais (LABPIM).