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Mulher que atribuía manchas roxas à distração descobre ter anemia rara

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A britância Hannah Newman-Smith, de 34 anos, pensava que a causa das manchas roxas que sempre apareciam em seus braços e pernas era o jeito dela desastrado de se movimentar. O verdadeiro motivo, entretanto, era mais sério e chegou a colocar a vida da jovem em risco.

A estilista tinha anemia aplástica – um problema de saúde que diminui a produção de novas células sanguíneas e pode levar à morte devido a infecções.

Hannah, que vive em Liverpool, na Inglaterra, com o marido e a filha de dois anos, procurou um médico ao perceber que as manchas roxas apareciam mesmo em situações de impactos leves.

“Uma vez minha filha, sem querer, me acertou no olho e o resultado foi um grande inchaço. Foi só um toque de leve, mas fiquei com o olho roxo, como se tivesse apanhado. Só agora percebo que sempre me senti mais cansada e com menos vigor que as outras pessoas”, contou Hannah, em entrevista ao portal britânico Daily Mail.

Com o tempo, a condição passou a afetar a menstruação dela, levando-a a perder muito sangue. Diante dos sintomas e do relato da jovem, o médico solicitou exames de sangue. Ele imaginava que se tratava de uma anemia convencional devido à falta de ferro no sangue.

Mas, antes mesmo de realizar o exame solicitado, Hannah passou por outra situação com desfecho desproporcional. “Machuquei meu lábio enquanto dobrava uma mesa e ele inchou imediatamente. Quando voltei para casa, minhas gengivas estavam pretas e comecei a sangrar muito pela boca. Percebi que, definitivamente, eu não era apenas uma pessoa desastrada”, contou.

A estilista foi submetida a um exame de sangue de emergência e, em seguida, passou por uma biópsia da medula óssea. O diagnóstico de anemia aplástica, condição rara que afeta a produção de células sanguíneas, veio em 2022.

A doença autoimune pode ser causada por infecção viral, exposição à radiação, toxinas, medicamentos quimioterápicos, gravidez e hepatite.

“Quando me disseram que não era um câncer, mas sim uma anemia aplástica, foi um alívio. En não sabia da gravidade da doença e, só mais tarde, entendi que também poderia morrer disso”, conta Hannah.

Ela passou por transfusões de sangue e tratamentos para fortalecer o sistema imunológico, mas o transplante de medula óssea foi a melhor opção. A irmã de Hannah era compatível, o que facilitou um pouco das coisas.

O transplante bem-sucedido permitiu que Hannah recuperasse sua saúde e vida normal.

Metrópoles

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