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Metade dos homens brasileiros admite já ter falhado na hora H, diz pesquisa

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Pelo menos 52% dos homens brasileiros admitem já terem falhado durante o sexo, revela uma pesquisa inédita da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) divulgada nesta quarta-feira (10/7). O estudo sobre a saúde e sexualidade do homem mostra também que 26% deles estão “parcialmente satisfeitos” com o tamanho do próprio pênis.

A pesquisa foi realizada com 1,5 mil homens com mais de 40 anos de idade de todas as regiões do país – 59% deles são casados. Os participantes responderam a um questionário pelo aplicativo do Instituto de Pesquisa Idea.

Uma das perguntas apresentadas foi “você já falhou na hora H?”: 52% dos entrevistados disseram que sim; 41% negaram; 5% disseram não saber ou não se lembrar; e 3% preferiram não responder. Os homens com idades entre 55 e 59 anos foram os que mais confirmaram a dificuldade de ereção (63%), assim como os da região Centro-Oeste.

“Essa foi uma pesquisa bastante interessante, pois demonstrou uma forte tendência em mais de 50% dos homens entrevistados com mais de 55 anos de já terem experimentado o desconforto de falhar. Esse trauma causa uma grande dor emocional aos homens, que buscam tratamentos rápidos e muitas vezes sem o acolhimento e atenção especializada do urologista”, afirma o urologista Fernando Facio, coordenador do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da SBU.

A disfunção erétil (DE) pode ter causa orgânica ou psicogênica. Na orgânica, os principais fatores de risco são sedentarismo, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e uso de determinados medicamentos. Já a psicogênica pode estar relacionada com ansiedade, depressão, medo de falhar e relacionamento conturbado, por exemplo.

“O importante é que hoje contamos com um grande arsenal de possibilidades de tratamento, que vai desde a terapia sexual até cirurgia de implante de prótese peniana, passando por medicamentos orais e injetáveis, entre outros”, considera o urologista Luiz Otavio Torres, presidente da SBU.

Três em cada dez homens (30%) disseram ter relações sexuais três ou mais vezes por semana. Um quarto dos entrevistados (24%) afirmou ter uma frequência de duas vezes por semana. Nove em cada dez, uma vez ou menos por mês.

Estudos anteriores sugerem que o tamanho médio do pênis é de 13 cm ereto e 9 cm em repouso. No entanto, tamanhos entre 10,5 cm e 17,5 cm em ereção também são avaliados como normais entre os brasileiros.

Quando questionados sobre o tamanho do próprio pênis, 63% dos entrevistados pela pesquisa da SBU afirmaram estarem satisfeitos. Esse grau de satisfação foi semelhante entre as diferentes faixas etárias e regiões do país.

Pelo menos 13% dos homens afirmaram satisfação, mas gostariam de alongá-lo. E 9% responderam que estão satisfeitos, mas gostariam de alongá-lo e engrossá-lo.

“Chama a atenção que uma parcela, embora se declare satisfeita, gostaria de engrossar ou alongar o pênis, ou ambos. Nesse estudo, a maioria desejaria ter um pênis mais longo do que calibroso, o que pode indicar a influência de padrões estéticos que foram incutidos. Uma parcela dos respondentes também declara estar insatisfeita com o tamanho do pênis, mas não faria nada para alterá-lo (3%). Ou seja, mesmo quando não deseja modificá-lo, o pênis continua sendo um órgão de identificação muito forte para o homem”, comenta a urologista Karin Anzolch.

Os procedimentos para alongamento peniano, como a faloplastia, devem ser realizados por urologista habilitado apenas em casos específicos como micropênis, pênis embutido, malformação e amputação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, na maioria dos casos, o homem que procura por alongamento peniano tem transtorno dismórfico corporal, caracterizado por acreditar ter um defeito que na realidade não existe.

“Esses procedimentos devem ser conduzidos por urologistas que detenham a capacidade técnica e ética para conduzir os casos que realmente necessitam de tratamento cirúrgico com expectativas muito bem determinadas antes do procedimento”, afirma Facio.

Metrópoles

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