Cleyton de Sousa, morador de Mendes, em Limoeiro, no Agreste pernambucano, levou a sério a frase “a morte é a única certeza da vida”, quando aos 36 anos decidiu construir o seu próprio jazigo no cemitério local. Na lápide, o comerciante adicionou uma foto dele colorida, a data de nascimento e no espaço reservado para a data de óbito uma frase que sinaliza que ele ainda está vivo, no entanto, no aguardo da partida: “Em breve”.
A construção da “capelinha”, iniciada em 2020 e finalizada em 2021, custou R$ 3.500, incluindo o terreno, material e mão de obra. Depois de pronta, o jazigo que possui espaço para dois caixões e lugar para acender velas e colocar plantas, só ganhou notoriedade após uma pessoa, durante uma visita ao cemitério, notar a informação inusitada escrita no local da data de óbito.
O Povo