O fim da obrigatoriedade de autoescolas para a emissão da CNH nas categorias A e B no Ceará pode afetar mais de 5 mil empregos diretos e 365 empresas. O governo federal justifica a medida como forma de baratear o custo da CNH, mas o sindicato das autoescolas (SINDCFC-CE) critica a falta de diálogo e teme a redução da segurança no trânsito.
O artigo detalha as mudanças propostas, como a não obrigatoriedade de aulas práticas e a possibilidade de instrutores autônomos.
O projeto do Governo Federal quer baratear o custo de tirar a CNH, tendo em vista que “20 milhões de brasileiros dirigem sem carteira, porque o modelo atual é excludente, caro e demorado demais”, segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, em uma postagem nas redes sociais.
A iniciativa recebeu o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início deste mês e passa agora por um processo de consulta pública, iniciado em 2 de outubro e com previsão de durar 30 dias. Ainda conforme Renan Filho, a previsão é de que as novas regras entrem em vigência ainda em novembro deste ano.
DN