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Candidato a vereador em Iguatu forjou próprio sequestro, conclui a Polícia Federal

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A Polícia Federal descobriu ser falsa a informação de que Eliomar Cardoso, 35, candidato a vereador em Iguatu, foi vítima de um sequestro na noite dessa sexta-feira (30). “O candidato simulou o próprio sequestro“, concluiu a investigação.

Eliomar, que é técnico em enfermagem, havia aparecido com mãos, pés e pescoços supostamente amarrados a arames farpados em um carro. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ele disse: “Meus adesivos, rasgaram tudo”. 

O candidato chegou a ser “resgatado” pela Polícia Militar dentro do próprio veículo e a Polícia Civil começou a investigar as circunstâncias de uma “ocorrência de sequestro e cárcere privado”.

No entanto, de acordo com a PF, Eliomar mentiu para a Polícia quando comunicou o suposto crime. E a situação piorou quando a notícia começou a se espalhar e repercutir nas redes sociais e na imprensa local.

“Desde o início das investigações, as inconsistências foram notadas pela Polícia Federal”, informou o órgão, em nota enviada à imprensa na noite deste sábado (31). O candidato a vereador chegou a confessar aos policiais que forjou o crime.

“Crimes dessa natureza serão rigorosamente apurados e os responsáveis responderão pelos seus atos. O candidato será indiciado por falsa comunicação de crime, conforme previsto no artigo 340 do Código Penal Brasileiro”, disse a PF.

Leia também:  'Não existe plano B, Lula é o candidato em 2026', diz líder do PT na Câmara

Eliomar Cardoso, que se candidatou a vereador de Iguatu pelo PT, terá de responder por “comunicação falsa de crime”. 

De acordo com o Código Penal, a pena para quem comete o ato ilícito é de prisão de um a seis meses ou multa.

Quando circulou a informação de que Eliomar havia sido vítima de sequestro, o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores divulgou nota repudiando o episódio e se solidarizando com o candidato.

“Acreditamos no trabalho das autoridades de segurança do nosso estado para apurar e punir os responsáveis, ao mesmo tempo que rechaçamos eventual uso politiqueiro do episódio. A política de segurança pública é dever do estado, direito e responsabilidade de todos conforme assentado na nossa Constituição, a exigir a união de todos acima de quaisquer divergências ideológicas”, havia dito o diretório.

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