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Os impostos mais bizarros do mundo: para cobrir seios, por acreditar em espíritos, para fazer sexo e outros

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Com o segundo mandato de Donald Trump como presidente dos EUA, um tema virou recorrente no noticiário: impostos. O novo chefe da Casa Branca prometeu taxas e mais taxas. Abaixo apresentamos, os impostos mais bizarros já cobrados no mundo.

Barba

Em 1535, o rei Henrique VIII da Inglaterra introduziu um imposto sobre barba, baseado no status social: qualquer pessoa com barba por mais de duas semanas teria que pagar a taxa. Curiosamente, se alguém não estivesse em casa durante a coleta de impostos, o vizinho era obrigado a pagar o imposto. Em 1698, o czar Pedro, o Grande, da Rússia, impôs cobrança semelhante. As pessoas tinham que pagar um imposto para deixar a barba crescer, pois Pedro queria modernizar a sociedade russa para se assemelhar aos países europeus.

Espíritos

O czar também introduziu um imposto em 1718 sobre almas. Esse imposto se aplicava àqueles que acreditavam em almas ou espíritos. Mesmo aqueles que não acreditavam neles eram taxados por não terem fé na religião. Não tinha como escapar.

Seios

No século XIX, o rei de Travancore (Índia) criou uma taxa para mulheres de castas inferiores, como as ezhava, thiyya, nadar e dalit, para cobrir os seios. Essas mulheres não tinham permissão para cobrir os seios sem fazer um pesado pagamento. O imposto, conhecido como Mulakaram, foi finalmente abolido devido à coragem de uma mulher chamada Nangeli, que se recusou a pagar o imposto e cortou os seios em protesto. Ela morreu de hemorragia, o que forçou o rei a acabar com o imposto.

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Solteiros

No século IX, em Roma, havia um imposto cobrado sobre solteiros. Isso foi introduzido pelo imperador Augusto com o objetivo de incentivar o casamento. Augusto também impôs um imposto sobre casais que não tinham filhos. Esse imposto se aplicava a indivíduos entre 20 e 60 anos. Solteiros também foram taxados pelo Império Otomano e pelo ditador italiano Benito Mussolini.

Sexo

Em 1971, quando Rhode Island (EUA) enfrentava dificuldades financeiras, o parlamentar democrata Bernard Gladstone propôs um imposto de dois dólares sobre cada relação sexual no estado.

Urina

Na Roma antiga, a urina era considerada uma mercadoria valiosa, usada para lavar roupas e limpar dentes devido ao seu teor de amônia. O imperador Vespasiano impôs um imposto sobre a distribuição de urina de mictórios públicos. Quando seu filho Tito questionou essa política, Vespasiano colocou uma moeda em seu nariz e disse a famosa frase: “Dinheiro não fede”.

Sal

No século XIV, a França aprovou um imposto sobre o sal, que foi amplamente questionado e desempenhou um papel fundamental na Revolução Francesa. Esse imposto continuou até depois da Segunda Guerra Mundial, quando foi abolido em 1945. Da mesma forma, os britânicos impuseram um imposto sobre o sal na Índia. A Companhia Britânica das Índias Orientais taxou o sal pela primeira vez em 1759, e ele permaneceu em vigor até a Marcha do Sal, de Mahatma Gandhi, em 1930. No entanto, o imposto persistiu até ser finalmente abolido pelo governo interino em outubro de 1946, antes da independência da Índia.

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Arrotos e flatos de vaca

Na Nova Zelândia e na Dinamarca, os fazendeiros serão obrigados a pagar um imposto sobre arrotos e flatos de vaca. Essa medida visa a diminuir as emissões de gases de efeito estufa responsáveis ​​pelo aquecimento global, já que as vacas contribuem para essas emissões. Na Oceania, a medida entra em vigor neste ano; no país europeu, em 2030.

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