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Câmara aprova regulamentação da reforma tributária

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10/7), o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024, que regulamenta parte da reforma tributária. Foram 336 votos favoráveis, 142 contrários e duas abstenções.

Mudanças destacadas à proposta, que podem modificar trechos, ainda serão votadas pelos parlamentares. Um dos destaques era do PSol e pedia a inclusão das armas no imposto seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, mas os deputados rejeitaram por 316 a 155 e o item ficou de fora do tributo.

A matéria define as diretrizes gerais para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a proposta em abril. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criou, no fim de maio, um grupo de trabalho (GT) formado por sete deputados para discutir o texto.

Ao longo dos meses, foram realizadas audiências públicas e reuniões com entidades interessadas na tramitação da proposta. Um dos principais pontos de embate foram os itens que seriam incluídos na cesta básica nacional de alíquota zero e aqueles afetados pelo imposto do pecado.

Existe ainda uma segunda proposta de regulamentação da reforma tributária. O PLP nº 108/2024 trata do Comitê Gestor e da distribuição da Receita do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A votação desse texto pode ser feita apenas no retorno do recesso parlamentar, em agosto.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), comemorou a aprovação da regulamentação da reforma tributária e destacou o papel do ministro da Fazenda para deliberação das minúcias da proposta.

“Comemorando esse esforço conjunto que fizemos. O poder executivo, através do ministro Haddad, o poder legislativo e todas as lideranças, especialmente com o relator, todas as lideranças”, afirmou Guimarães.

O relator da proposta, Reginaldo Lopes (PT-MG), enfatizou que houve um longo debate a respeito da inclusão da proteína animal na cesta básica de alíquota zero. Ele destaca, que para manter uma reforma justa, a trava presente na reforma garantirá que a inclusão das carnes não afete a alíquota paga pela população.

“Esse momento é um momento de convergência de dois grandes líderes do Brasil. O líder o presidente Arthur Lira converge junto com o presidente Lula, na perspectiva de permitir que essa proteína animal, carne, peixes, ovos e carnes, possam chegar na mesa do povo brasileiro”, pontuou Reginaldo Lopes.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou que a inclusão da carne na cesta básica só foi possível em decorrência de uma decisão política.

“Entendemos que o cashback vai demorar muito para se tornar realidade, para a informatização e a formalização do mercado brasileiro vai levar muito tempo, não é justo que as famílias paguem mais caro com uma ilusão de que terão os recursos devolvidos. Nós aplaudimos a decisão, aplaudimos a decisão política de colocar as carnes na cesta básica, a proteína animal na cesta básica”, conclui o presidente da FPA.

O principal ponto da reforma tributária é a unificação de cinco impostos cobrados atualmente (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) ao Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) dual, composto pelo CBS federal e pelo IBS subnacional.

O Imposto Seletivo foi criado para sobretaxar produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Foram incluídos, por exemplo, cigarros, bebidas alcoólicas, jogos de azar e veículos automotores.

Metrópoles

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