A Brahma decidiu aproveitar a preocupação em torno dos foliões com o furto e o roubo de celulares durante os blocos de carnaval para fazer uma ação de marketing inusitada. A marca vai distribuir 800 smartphones da marca Positivo no Rio de Janeiro e em Salvador. Para isso, a Ambev batizou o aparelho de “Brahma Phone”.
A ação, que viralizou em diversas redes sociais e em aplicativos de mensagens, ganhou apelidos como “Celular do ladrão” e “Celular do Assalto”. Segundo o regulamento da promoção, as 800 unidades têm um valor de R$ 400 mil e acontecem justamente nas cidades onde a Ambev, dona da Brahma, é patrocinadora do carnaval de rua.
O smartphone vem na cor vermelha e conta ainda com ação publicitária do aplicativo “Zé Delivery”, que vem pré-instalado de fábrica, mas não tem chip de operadora. Há ainda aplicativos de transporte já embarcados no modelo, que tem sistema operacional Android, do Google.
O celular (modelo Twist 5 Pro com tela de 6.26 polegadas) tem câmera com resolução de imagem de 8MP, bem abaixo dos modelos intermediários com qualidade cima de 30MP. A memória interna é de 64 GB, abaixo do tamanho de 128 GB dos modelos básicos.
A própria Brahma classifica o celular de “menos smart”. “O Brahma Phone é um smartphone como qualquer outro. Porém, um pouco menos smart. Por isso, recomendamos que você o use como um celular de carnaval e não baixe nada além do essencial”, disse a empresa. Com o slogan “O melhor celular do mundo por quatro dias”, a Brahma diz ainda que o modelo não conta com a tecnologia de pagamento por aproximação. Mas o celular vem com carregador e pode ser usado após a folia.
Na internet mensagens como “imagina que tristeza na vida de um ladrão de celular ir pro carnaval achando q vai fazer a festa roubando Samsung s24 iPhone 15 e rouba um brahmaphone”, disse um internauta. “Se alguem tentar te assaltar, você entrega esse”, disse outra pessoa na rede social. Além disso, uma outra internauta escreveu “Celular do ladrão já tem dono”. Em outro momento, um rapaz fala que “a Brahma está distribuindo o Celular do Assalto”.
A Voz de Santa Quitéria