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Ansiedade silenciosa: os sintomas da condição confundida com estresse

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Apesar de ser vista atualmente como um problema, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a ansiedade é uma sensação comum e fundamental para ajudar o indivíduo a evitar situações de risco e resolver problemas.

Entretanto, quando frequente, o que é normal se torna uma patologia — o transtorno atinge 26,8% dos brasileiros, mais do que uma em cada quatro pessoas. O número faz do Brasil o país mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Habitualmente, as preocupações têm sempre um motivo definitivo e mantêm o fluxo do pensamento para a resolução daquele problema. Quando está aborrecida ou chateada, a pessoa identifica a origem do sentimento e busca a resolução. Já a ansiedade atravessa a mente, gerando uma resposta fisiológica no corpo”, explica a psicóloga Roselene Espírito Santo Wagner, de Santa Catarina.

Muitas vezes, o estresse pode ser confundido com ansiedade. Porém, o indivíduo ansioso sente a inquietação e instabilidade emocional constante que caracteriza o transtorno.

Segundo a psicóloga Juliana Gebrim, do Instituto de Psicologia Aplicada e Formação de Portugal (Ipaf), a ansiedade é silenciosa porque os sintomas podem ser sutis e variar entre cada pessoa, além de não existirem evidências visíveis da condição. “Ela provoca preocupações intensas e persistentes, muitas vezes sem uma causa real”, afirma.

Veja sintomas que indicam o momento de procurar ajuda:

  • Dificuldade para dormir;
  • Comportamento inquieto, como balançar as pernas constantemente;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Tendência a cansar-se facilmente;
  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio;
  • Isolamento social;
  • Estresse;
  • Falta de interesse em atividades cotidianas.

Se os sintomas forem constantes, o ideal é procurar a psicoterapia para lidar com as dificuldades emocionais. Segundo o psicanalista Guilherme Cavalcanti, da Segmedic, do Rio de Janeiro, o tratamento não se restringe apenas a quem sofre com transtornos mentais.

“Na psicoterapia, a pessoa entra em contato consigo de forma profunda. Ressignifica traumas e experiências dolorosas, libertando-se de monstros do passado. Adquire ferramentas que ajudarão a lidar com os desafios da vida, desenvolver habilidades sociais e solucionar problemas”, explica Cavalcanti.

Práticas como a respiração profunda, meditação, ioga e exercícios de relaxamento muscular progressivo também podem ajudar a reduzir a ansiedade e promover a tranquilidade.

“Manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, sono adequado e evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, pode ajudar a reduzir os sintomas. Ter uma rede de apoio de amigos e familiares pode ser benéfico para lidar com o problema”, afirma a psicóloga Juliana.

Metrópoles

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