Adotar pequenos hábitos no dia a dia pode fazer uma grande diferença na sua vida. Um exemplo disso é que, segundo uma nova pesquisa, caminhar por apenas 10 minutos diariamente pode acrescentar um ano à sua expectativa de vida.

Práticas como essa não apenas promovem a saúde física, mas também melhoram o bem-estar mental e emocional, contribuindo para uma vida mais longa e plena.

Além disso, a ciência tem mostrado que essas ações não exigem grandes sacrifícios ou mudanças drásticas — elas podem ser facilmente incorporadas à rotina, independentemente da sua idade ou estilo de vida atual.

A seguir, veja alguns hábitos que podem fazer uma grande diferença na sua expectativa de vida, segundo a ciência.

Apenas 10 minutos de caminhada diária podem aumentar a expectativa de vida em um ano. Ao caminhar por 30 minutos diariamente, homens podem viver até 2,5 anos a mais, e mulheres, até 1,4 anos, sugerem os pesquisadores da Universidade de Leicester.

A atividade física regular, ainda que leve, tem um grande impacto na saúde cardiovascular e no bem-estar geral.

Manter uma atitude otimista em relação à vida pode ser tão eficaz quanto fazer exercícios. Um estudo realizado com mais de 150.000 mulheres mostrou que aquelas que eram mais felizes viveram cerca de 4,5 anos a mais.

O bem-estar emocional tem forte influência na longevidade, sendo um fator essencial para viver mais.

Envolver-se em atividades criativas, como desenhar, pintar ou tocar um instrumento, pode adicionar até 10 anos à sua vida.

Estudos indicam que a prática de atividades artísticas ajuda a reduzir o estresse e melhora a saúde mental, independentemente do nível de habilidade.

Ter amigos e interações sociais saudáveis é crucial para viver mais. Pesquisas mostram que pessoas com uma boa rede de apoio tendem a ter uma expectativa de vida maior, mesmo que não sigam rigorosamente um estilo de vida saudável. Manter laços afetivos é essencial para o bem-estar físico e emocional.

A leitura frequente pode ajudar a prolongar a vida, especialmente para pessoas acima de 50 anos, de acordo com um estudo de 2016, publicado no Social Science & Medicine.

O trabalho descobriu que leitores que dedicam tempo à leitura de livros vivem, em média, dois anos a mais do que aqueles que não leem. Além de ser uma forma de relaxamento, a leitura estimula o cérebro e melhora a saúde cognitiva.

Estudos também indicam que a educação prolonga a vida. Para cada ano adicional de estudo, o risco de morte diminui em 2%, diz uma pesquisa publicada na revista médica The Lancet.

Isso ocorre porque a educação influencia diretamente na adoção de comportamentos saudáveis e na capacidade de tomar decisões informadas sobre a própria saúde.

Esses hábitos, simples de serem aplicados na rotina, podem não apenas prolongar sua vida, mas também melhorar sua qualidade de vida ao longo dos anos.